De harmonia com o deliberado em 2015, este ano a nossa Confraternização ocorreu em Évora, no dia 7 de Maio, sendo o anfitrião o nosso Camarada Mocho Rolo.
Local de Encontro junto ao Monumento dos Combatentes, cedo se começaram a juntar os Camaradas e Amigos e Familiares, principalmente os oriundos de regiões mais longínquas do país, e logo se percepcionou que a Confraternização de 2016 seria, relativamente às dos últimos anos, aquela que mais pessoal iria reunir. Com efeito, totalizámos 91 presenças, das quais 44 Combatentes, 4 Camaradas dos quais não pertencentes à nossa Companhia: 2 do Núcleo Local da Liga dos Combatentes, o Camarada Esteves, residente em Évora, e que foi ao tempo o Comandante do Grupo de Combate pertencente ao Batalhão de Cavalaria 2870 que fomos render à Coutada de Mucusso, nas Terras-do-Fim-do-Mundo, e o João Merca, "Ranger" (Operações Especiais) da Companhia-Irmã 2505.
Vindo de Bencatel, e por cuja causa mais directa o Encontro se marcou para Évora, se apresentou com a respectiva Guia-de-Marcha o nosso Camarada Arquimímio Genero Arvanas, à boleia do Cardinho Ramos que veio de Castelo de Vide, e, proveniente do Algarve, para surpresa quase geral (só 3 Camaradas éramos sabedores, para além, obviamente, do próprio), apresentou-se ao Serviço o nosso Camarada Glória, acompanhado do seu Saxofone e do seu Clarinete, cujas ausências se têm notado mas que tem vindo a justificar por se tratar de um Músico Profissional cuja actividade é mais intensa aos fins-de-semana, o que inviabiliza a sua assídua presença, como pretenderia.
Sendo Évora uma cidade historicamente marcante no contexto nacional, o Rolo, em boa hora, achou por bem convidar o actualmente já reformado Professor de História Dr. Manuel Branco, pertencente ao Núcleo local da Liga e que foi Capitão-Miliciano em Moçambique, portanto, também Combatente, que nos proporcionou o alargamento do conhecimento daquele linda e maravilhosa cidade, explicando-nos, quer numa perspectiva de enquadramento histórico-militar quer arquitectónico quer ainda de índole mais ecléctico, todo o miolo-citadino bem como as áreas circundantes. Visitámos, com as suas competentes e contextualizadas explanações, o espólio dos três grupos de Muralhas, o casario e jardins mais emblemáticos e a incortornável Igreja de São Francisco em cujo interior se encontra a famosíssima Capela dos Ossos.
Seguidamente dirigimo-nos para a Quinta Nova do Degebe, em cujo Restaurante - GALHETAS - fizemos o inevitável repasto e onde o Glória teve oportunidade de demonstrar o aperfeiçoamento nos seus já conhecidos dotes musicais (eu e outros conhecemo-los pessoalmente já desde Abril de 1968).
Como atrás se disse, esteve connosco o Camarada Esteves, acompanhado de sua esposa, a quem publicamente agradecemos a sua disponibilidade e simpatia, meu Amigo e Colega de profissão com o qual assiduamente, desde há já vários anos, nos temos vindo a cruzar via Internet.
Partido o Bolo da Companhia e feita a distribuição das já habituais Lembranças alusivas à Terra, e perante a inevitável questão de se proceder à indicação do local da Confraternização de 2017, o Camarada João Merca sugeriu que as duas Companhias-Irmãs, 2505 e a nossa - 2506, nos juntássemos em Pombal, embora com mesas separadas por Companhia, o que foi aceite sem qualquer oposição, pelo que se alerta, desde já, que, estando nós ainda com os dedos a mexer nessa data, em 2017 nos reencontraremos no "Manjar do Marquês", em Pombal (passe a publicidade).
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Monumento aos Combatentes |
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Local de Encontro |
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Camarada Manuel Branco |
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Interior - acessos à Igreja S. Francisco |
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Igreja S. Francisco |
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Peça Musical, tipo Órgão |
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O Silva descobriu um atalho que liga a Fafe |
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Casario |
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O Glória no seu esplendor. A Glória do Glória |
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Combinando acertos de pormenor |
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Preliminares habituais |
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Glória explicando o Saxofane ao Freitas e o Clarinete ao Temudo, dizendo que é tudo diferente da G-3 |
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Aspecto geral |
Mesa a Mesa
Carlos Jorge Mota
Gratificante...ir alimentando estes convívios...a minha companhia fez este ano o 34 encontro em Valongo.
ResponderEliminarAbraço
Não sendo possível a companhia do F Santos, falei com o C Mota e lá fui até Évora. Dia "estupendamente" bem passado, onde tive a oportunidade de rever velhos camaradas de armas que já não via há vários anos. O Madureira, Freitas, Mineiro e o "me amigo Glória", entre outros.
ResponderEliminarÓptima organização, com o normal repasto. Enfim um único senão! A chuva e algum frio.
Bem hajam pela vossa camaradagem.
JM