INSÍGNIA E LEMA

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CONQUISTANDO OS CORAÇÕES SE VENCE A LUTA

quinta-feira, 23 de junho de 2016

BATALHÃO DE CAVALARIA 2870

O Batalhão de Cavalaria 2870, que a Companhia de Caçadores 2506, a nossa Companhia, reforçou durante 10 meses na sua área de responsabilidade no Cuando-Cubango (Terras-do-Fim-do-Mundo), realizou a sua Confraternização de 2016 na área do Porto, concretamente no Restaurante O ROCHEDO, em Perafita, no dia 4 deste mês de Junho.
Devido aos fortes elos de grande Camaradagem Militar que este Batalhão nos proporcionou, pela proximidade de acção, e que gerou afectos muito específicos, uma Delegação da nossa Companhia, constituída pelo Carlos Jorge Mota, Manuel Carvalho e Manuel Freitas (foram feitos outros contactos de Camaradas da área nortenha, mas, por razões várias de ordem pessoal, não puderam aderir), fez-se representar neste Convívio, onde imperou a boa disposição, com baile incluído, e o tradicional repasto, com o mar à vista.
Atendendo a que os elementos da Comissão Organizadora, para além da Camaradagem Militar, são Amigos de longa data, inclusive um deles Colega de Trabalho com o qual me encontro regularmente em almoço mensal bancário, fui sabedor, com a devida antecipação, de todas as diligências inerentes ao evento. Inclusive já tinha transmitido ao Esteves, na nossa Confraternização em Évora, que nos iríamos encontrar aqui na área do Porto, todavia, por motivos de doença momentânea da esposa, ele não pôde comparecer.
Sabendo, pois, que o ex-Major José Maria Barroso Branco Ló, hoje Coronel na Reforma, viria de véspera, de comboio, e permaneceria mais uns dias em visita ao norte do país acompanhado do Acácio Sampaio, o Freitas, o Carvalho e eu próprio, fizemos as honras da recepção à cidade na Gare da Estação de Campanhã, representando a nossa Companhia. O Acácio e o Cruz, do Batalhão de Cavalaria, atrasaram-se um pouco e chegaram depois.
À noite, em jantar restrito, juntámo-nos num Restaurante em Matosinhos, onde tivemos oportunidade, por se tratar dum espaço íntimo, de abordarmos velhas questões vividas em Terras-do-Fim-do-Mundo, há mais de 40 anos. O "nosso" Maior, com uma postura jovial e uma memória verdadeiramente surpreendentes, a tudo retorquía, sendo ele próprio, por vezes, a tomar a iniciativa de abordagem de algumas passagens mais marcantes.
No dia seguinte, à hora marcada, compareceu o pessoal do Batalhão de Cavalaria ao qual nos juntámos para, em conjunto, compartilharmos a camaradagem e o repasto.
Entretanto, para efectuar uma surpresa a ambos, telefonei ao "nosso 1º" (Capitão) Vilares, dizendo-lhe só isto: "Grande Capitão! Está aqui um Major que agora é Coronel. Fale com ele!". Ambos ficaram extremamente efusivos e conversaram longos minutos. À noite, o "nosso 1º" telefonou.me e disse-me: "Que surpresa agradável. Você prega-me cada partida! Muito obrigado, foi um reviver!" 
Pelo Manuel Freitas, em representação do pessoal da "ferrugem" da nossa Companhia,  foi feita uma oferta duma simbólica lembrança da nossa Unidade ao ex-Furriel Miliciano Mecânico da CCS do Batalhão, pelo Manuel Carvalho foi entregue igual lembrança à Comissão Organizadora, na pessoa do Acácio Sampaio, e pelo Carlos Jorge Mota foi igualmente ofertada lembrança similar, em nome da Companhia, ao "nosso" Maior. Visivelmente surpreso, quiçá emocionado, agradeceu a simbologia do acto.
Após a partida do Bolo, e por sugestão previamente apresentada pelo Acácio Sampaio, atendendo ao conteúdo relacionado com a área de acção conjunta, fiz a Apresentação do Livro FARDA OU FARDO?, sobre o qual falou o "nosso" Maior, aconselhando a sua aquisição, pois já o tinha lido há mais de um ano e sobre o qual teceu comentários positivos e agradáveis. Obviamente que, no princípio do uso da palavra, disse que estávamos ali a representar a C.Caç. 2506 e as respectivas razões.
Findo o repasto, e porque não surgiam voluntários para assumir a responsabilidade da realização da Confraternização do próximo ano, o próprio "nosso" Maior pegou no microfone e galvanizou o pessoal para o efeito, razão por que rapidamente apareceram camaradas que diligenciarão para que a dita seja realizada e na área de São Pedro de Muel.

Estação de Campanhã

Estação de Campanhã, já com o Cruz e o Acácio Sampaio

Jantar em Restaurante em Matosinhos, no dia 3

A contar da esquerda; Acácio, Mota, Ló, Carvalho, Cruz e Poupinho


Aqui, com o Freitas já sentado

Ao fundo, o ex-Fur Mil do Batalhão, guineense de nascimento




Major Ló, hoje Coronel


Entrega de lembrança ao "nosso" Maior





A Delegação da Companhia de Caçadores 2506

Entrega de lembrança à Comissão Organizadora


Apresentando a nossa Delegação

O "nosso" Maior falando sobre o Livro FARDA OU FARDO?

Carlos Jorge Mota apresentando o Livro citado


A Delegação da Companhia de Caçadores 2506, saboreando o Champanhe

Apelo ao aparecimento dos futuros organizadores


Carlos Jorge Mota

1 comentário:

  1. Eu passei pela Companhia de Caçadores 305/RI22, em 1970, em Mavinga, no tempo em que o Senhor Major Branco Ló era Segundo Comandante do BCAV.2870.
    Em Março de 1970 fui ferido em combate, na zona do Lupiri, fui evacuado de Cuito Cuanavale para Luanda e depois, já em fase de recuperação, estive internado na Enfermaria de Sector em Serpa Pinto (Menongue). Aí tive oportunidade de conhecer pessoalmente o Senhor Major Branco Ló e de conviver com alguns camaradas desse Batalhão. Os rostos já não os reconheço. Passaram-se 47 anos... os nomes, sim, alguns recordo.

    Um grande abraço a todos

    Ex Furriel Miliciano Carneiro

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