Dia
7 de maio, véspera da data do embarque, todo o Batalhão, com as suas quatro
Companhias, é colocado em Parada junto à Capela do Campo Militar.
Aí, após a tradicional missa campal celebrada pelo Capelão Militar integrado na CCS (Companhia de Comando e Serviços), o Comandante de Batalhão, então Tenente-Coronel, António de Almeida Gonçalves Soares, faz a seguinte alocução (o rascunho do discurso tem data anterior, data essa em que terá sido elaborado):
(Documento que me foi por ele remetido pelo Correio em 2011, bem como outros - um dos quais abordarei em momento mais adequado -, na sequência duma conversa havida entre nós durante uma Confraternização de Graduados naquele ano, que começou pela minha curiosidade de querer saber as razões da Divisa do Batalhão. Exibo sua carta de outubro de 2011. Fui por ele autorizado, em telefonema que lhe efetuei há uns dias atrás, a publicar estes elementos)
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Alocução cujo conteúdo só é entendível se contextualizado na época
Nesse
dia, à noitinha, embarcámos em Comboio Especial na Estação de Santa Margarida,
Ramal do Tramagal que liga à Linha da Beira Baixa, em viagem noturna, com
destino à Estação de Alcântara-Mar, passando pelo Entroncamento, Braço de Prata
e Campolide, descendo depois para o Rio Tejo, com paragem prévia em
Alcântara-Terra, para controlo do trânsito viário, pois a linha atravessa a Rua
nessa zona e entra no Cais. Daí, saímos e fomos em coluna apeada até ao navio Uíge, que nos aguardava no Cais da Rocha do Conde de Óbidos.
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